Jogador do Clube de Alvalade que esteve perto de abandonar leões, mas deu a volta à situação e foi opção no jogo da prova milionária contra o Sturm Graz
Ricardo Esgaio perdeu lugar nas escolhas de Rúben Amorim, e esteve perto de abandonar o Sporting durante a janela de transferências do verão: primeiro surgiram as ligações à Arábia Saudita, e depois a hipótese do regresso ao Braga, mas nenhuma das soluções teve conclusão.
Esgaio, que com 31 anos é o jogador mais velho do plantel do Sporting, até foi bastante utilizado na época 23/24, com 47 aparições com a listada verde e branca (sete assistências e um golo), mas foi perdendo lugar com p crescimento de Geovany Quenda.
Mesmo depois de estar perto de sair, o lateral nunca desistiu. Teve de esperar quase dois meses desde o início da época, mas a 22 de setembro fez os primeiros minutos contra o Aves SAD, na altura a lateral direito. A exibição do português motivou algumas palavras de Amorim:
“O Esgaio vai ter o papel que teve sempre, quando é chamado para jogar dá o máximo, fora do campo é muito importante. Depende das características do jogo, depende dele e, portanto, o Esgaio vai ter o papel de todos, que é dar o máximo jogando um ou 90 minutos e é isso que esperamos dele. E é isso de certeza que ele vai dar”. Voltou a entrar no jogo seguinte, frente ao Casa Pia, desta vez para ocupar a posição de defesa central mais descaído à direita.
Veio depois a pausa das seleções, altura em que Esgaio pode ficar na academia às ordens do treinador – o esforço compensou. Jogaria a titular no primeiro jogo a seguir à pausa internacional, contra o Portimonense para a Taça, feito que repetiu no jogo da Liga dos Campeões contra o Sturm Graz. E se o Sporting se debatia com algumas lesões no centro da defesa (Diomande e Quaresma lesionados), Rúben Amorim tinha à sua disposição Ivan Fresneda, mas decidiu-se por Esgaio.