Médio ofensivo colombiano rescindiu com o São Paulo e ‘piscou o olho’ ao regresso ao Dragão; nova realidade financeira do FC Porto obriga a olhar para outros alvos, mas o mercado corre até 31 de agosto…
James Rodríguez rescindiu, ontem, o contrato que o ligava ao São Paulo e quer voltar ao futebol europeu. E o craque colombiano queria fazê-lo pela porta do FC Porto, clube que lhe abriu caminho no velho continente para uma carreira de altíssimo nível, que também teve passagens por Mónaco, Real Madrid, Bayern Munique, e Everton, antes de se deixar seduzir pelos petrodólares do Al-Rayyan (Catar). Depois dos cataris, fez as malas rumo a Atenas, onde defendeu as cores do Olympiakos, e desde há um ano estava no São Paulo, aventura que não correu como esperava.
Foi no verão de 2010 que, a troco de 5,1 milhões de euros pagos ao Banfield, o FC Porto trouxe James Rodríguez para o plantel de André Villas-Boas, onde ganhou quase tudo o que havia para ganhar – só a Taça da Liga escapou, festejando Supertaça, campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa – nessa primeira época com o atual presidente portista no banco.
Foram três anos de dragão ao peito, com números e exibições que o levariam, em 2013, para o Mónaco, num negócio de 70 milhões de euros e que também incluiu a venda de João Moutinho aos monegascos. James nunca escondeu o enorme carinho pela cidade Invicta, onde tem, inclusivamente, negócios na área da restauração, e manteve, desde então, um círculo de amigos muito próximo.
Tudo fatores que fazem com que, com a carreira feita, James olhasse para o retorno aos azuis e brancos com ótimos olhos, de forma a encerrá-la ‘com chave de ouro’. A vontade do colombiano, 33 anos, ainda assim, não pode ser, pelo menos para já, acompanhada pela do FC Porto de, possivelmente, o integrar no plantel de Vítor Bruno. Ainda assim, o processo no Dragão não está totalmente descartado, mas é, por enquanto, um sonho de muito difícil concretização e que tem de esperar.